Esta fotografia foi tirada por Manuel Alvarez Bravo, em 1947 e chama-se Umbral. Foi pela primeira vez publicada em 1977, salvo o erro, pela Acorn Editions, num volume intitulado Photographs by Manuel Alvarez Bravo.
Manuel Alvarez Bravo era de nacionalidade mexicana e viveu cem anos (1902 - 2002). Pertencia a uma família de artistas e escritores, que incentivaram o seu trabalho enquanto fotógrafo. O seu avô era fotógrafo, o seu pai um patrono da fotografia.
Ao longo da sua carreira, Manuel Alvarez Bravo trabalhou com realizadores como Eisenstein e Buñuel. Expôs com André Cartier-Bresson na década de 30, o que permitiu que o escritor André Breton tivesse contacto com o seu trabalho e se tornasse um admirador, em parte porque há uma forte componente surrealista no trabalho de Manuel Alvarez Bravo, o que é sinal de uma coisa que já anteriormente acontecia: fotografia e escrita desenvolveram uma complementaridade e podem, nalguns casos, influenciar-se mutuamente.
Bravo frequentava os mesmos círculos que Diego Rivera, Frida Kahlo, Tina Modotti e Pablo O'Higgins. Foi casado por três vezes, duas delas com fotógrafas (Lola Alvarez Bravo e Colette Alvarez Bravo). Durante muito tempo resistiu a fotografar com a Leica, na altura em que esta começava a tornar-se popular, e recorria a câmaras mais antigas, tal como outro fotógrafo com quem ele tem muita coisa em comum, Clarence John Laughlin.
Escolhi esta fotografia porque, para mim, ela prefigura um momento de indecisão, os pés que se contraem diante da água no chão parecem dizer: passo ou não passo?
Ao longo da sua carreira, Manuel Alvarez Bravo trabalhou com realizadores como Eisenstein e Buñuel. Expôs com André Cartier-Bresson na década de 30, o que permitiu que o escritor André Breton tivesse contacto com o seu trabalho e se tornasse um admirador, em parte porque há uma forte componente surrealista no trabalho de Manuel Alvarez Bravo, o que é sinal de uma coisa que já anteriormente acontecia: fotografia e escrita desenvolveram uma complementaridade e podem, nalguns casos, influenciar-se mutuamente.
Bravo frequentava os mesmos círculos que Diego Rivera, Frida Kahlo, Tina Modotti e Pablo O'Higgins. Foi casado por três vezes, duas delas com fotógrafas (Lola Alvarez Bravo e Colette Alvarez Bravo). Durante muito tempo resistiu a fotografar com a Leica, na altura em que esta começava a tornar-se popular, e recorria a câmaras mais antigas, tal como outro fotógrafo com quem ele tem muita coisa em comum, Clarence John Laughlin.
Escolhi esta fotografia porque, para mim, ela prefigura um momento de indecisão, os pés que se contraem diante da água no chão parecem dizer: passo ou não passo?
Sem comentários:
Enviar um comentário