quinta-feira, 10 de setembro de 2009

It's a Wonderful Life (1946)



Realizado por Frank Capra. George Bailey (o estreante James Stewart) é um jovem vivaço e bom, desejoso de viajar e ver o mundo. Porém, o sentimento de dever para com a família e a pequena comunidade onde cresceu nunca lhe permitirá realizar o seu sonho. Um dia, George vagueia sozinho pela neve, perseguido pelo fantasma dos seus sonhos e por uma dívida que não contraiu mas tem de pagar ou será preso e a família ficará sem sustento. Da ponte, olhando o rio, pensa se tudo não seria melhor se ele morresse, a família ficaria ao menos com o dinheiro do seguro e não teria de passar pela vergonha de o ver preso nem pela indigência. Então Deus envia um anjo que mostra a George a importância da sua vida e o valor do afecto dos seus. Pela sinopse o filme mais parece uma daquelas xaropadas que a televisão pública nos serve na quadra natalícia, e é uma pena que não o passem mais vezes na televisão, pelo menos por essa altura, pois trata-se de uma bela narrativa do grande cinema americano sobre a importância e valor dos laços familiares e comunitários. Sempre que vejo este filme fico com vontade de ser um bom pai de família e votar CDS-PP.

Esta é a cena em que o amor de George por Mary Hatch (a bela Donna Reed) triunfa sobre o seu projecto de viver independentemente e viajar mundo fora. Depois de sair abruptamente da casa de Mary, George volta atrás para vir buscar o chapéu. Nessa altura Sam, um pretendente de Mary e amigo de George, telefona para falar com "a sua miúda". Ao saber que George está em casa de Mary pede para falar com ele também. E então os dois aproximam-se para partilhar o mesmo telefone.

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