domingo, 27 de setembro de 2009

Somos gatos gordos o suficiente para não ter asas.

Desenhas no meu peito o teu número,
o teu cheiro, o teu calor.

........................................Vertes o teu ser
na concha dos meus passos e há renúncias
renitentes no coito casual das coisas
por vezes que não conseguimos desmentir.

Mas há sementes e sol. E cheira a alecrim
nas vilas que vemos no vazio do canto.

Lá também haverá ossos e enxadas e é bom sabê-lo a dois.

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