domingo, 13 de setembro de 2009

"12 Angry Men" de Sidney Lumet, 1957



















12 Angry Men é um filme de 1957, realizado por Sidney Lumet. É a história de um grupo de jurados que tem de tomar uma decisão sobre um caso de parricídio. Um miúdo de dezoito anos de um bairro de lata é acusado de matar o pai. Todas as provas parecem incriminá-lo. O facto de ter discutido com o pai nessa tarde. Uma vizinha que afirma tê-lo visto cometer o crime. O seu passado de pequenos furtos e violência. Um vizinho que conta que o viu fugir. A sua faca foi utilizada para esfaquear o pai.
Quando os membros do júri se reúnem, todos, à excepção de um, estão persuadidos de que o rapaz é culpado. Nos noventa minutos seguintes assistimos a um exercício que nos demonstra como ideias pré-concebidas e paixões pessoais podem prejudicar um juízo acerca de uma questão que, para aquele grupo de homens, seria à partida neutra, na qual eles não teriam qualquer interesse pessoal.
Este filme dá-nos uma noção de como certas acções serão sempre subjectivas, de como em todos os factos que nos são narrados pode sempre ficar um espaço para dúvida, mesmo perante actos aparentemente consumados. Uma grande interpretação de Henry Fonda, o jurado que quer apenas analisar o caso, e, sobretudo, de Lee J. Cobb, que quer que o rapaz seja condenado independente daquilo que os jurados possam vir a descobrir enquanto discutem e examinam as provas.

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