domingo, 12 de julho de 2009

escrevo o teu nome
nas palmas das mãos
ao longo de muros
projecto sombras gestos
o voo de pássaros e corro
pertenço às noites dos rios que amas
e que cantam
que se escondem em poços
precipitando-se
em direcção ao inverno

sem regresso

toco a música que fica
mais perto da distância a minha partida
estava já nos nós dos teus dedos
nos anéis dos teus cabelos

no teu sorrir desperdiçando-se
por entre fios de música

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