terça-feira, 14 de julho de 2009

To Kill a Mocking Bird

















É um filme de 1962, realizado por Robert Mulligan. Trata-se da adaptação da obra homónima de Harper Lee que lhe valeu o Pulitzer em 1961.
Podemos ver este filme e achar que estamos perante uma adaptação bastante linear (ainda que filmada de um ponto de vista nada convencional) de uma história que é, em parte, sobre preconceito e racismo. Este é, de facto, um dos temas que tem maior destaque ao longo do filme. Mas uma outra forma de preconceito vai ganhando espaço de modo cada vez mais inquietante - o preconceito a que pessoas miseráveis, más, mesquinhas estão inevitavelmente condenadas. E, aos poucos, revela-se a forma como este tipo de pessoas acaba por prender outras ao preconceito, ao jogar com os seus medos mais íntimos e com o conforto que só o conformismo pode trazer. O contraponto disto é a noção que algumas personagens nunca perdem do que é certo (fazer).
É um filme que vale a pena ver e, a somar aos motivos acima referidos, o notável desempenho de Gregory Peck (The Guns of Navarone, 1961), o facto de o filme ter vencido o Óscar de 62 na categoria de melhor argumento adaptado e o de Robert Duvall aparecer ainda com cabelo.

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