Procuro o lento cimo da transformação
Um som intenso. O vento na árvore fechada
A árvore parada que vem ao meu encontro.
Chamo-a com assobios, convoco os pássaros
E amo a lenta floração dos bandos.
Procuro o cimo de um voo, um planalto
Muito extenso. E amo tanto
A árvore que abre a flor em silêncio.
Daniel Faria, Poesia, Vera Vouga (edt.), Quasi, 2009 (3a ed.)
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