Os nossos sonhos não podem ver-nos - e esta é a tragédia da utopia. A confusão entre personagem e leitor - boa regra de toda a leitura - deveria funcionar também aqui. Acontece, porém, que o importante não é tanto aprender a viver os nossos sonhos, mas sim que eles aprendam a ler a nossa vida.
Giorgio Agamben, Ideia da Prosa, João Barrento (trad.), Livros Cotovia, 1999
Giorgio Agamben, Ideia da Prosa, João Barrento (trad.), Livros Cotovia, 1999
este livro do Agamben é muito bom, aliás como todos os outros, é um pensador que deveria estar mais traduzido em Portugal. Um outro que gostei muito de ler foi "Qu'est-ce que le contemporain?"
ResponderEliminarPois deveria, mas eu tenho notícia que há mais algumas coisas traduzidas, nomeadamente as «profanações« na cotovia e um outro livro, intitulado «o poder soberano e a vida nua, homo sacer« na presença, eu tenho ainda um outro livro, um texto dele ilustrado «lucrezio, appunti per una drammaturgia«
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