Em 1974, Polanski filmou a história de J. J. Gittes, um detective particular especializado em investigar casos de infidelidade conjugal. Gittes tem por hábito tentar dissuadir os seus clientes antes de eles começarem a investigar os respectivos cônjuges. Numa das cenas do filme o detective é esfaqueado no nariz e, como consequência, Jack Nicholson teve de passar a maior parte do filme com um penso que lhe tapa grande parte da cara (não deve ter sido confortável). Quando uma das personagens lhe pergunta se lhe dói, ele responde que só quando respira.
Chinatown é um lugar de má memória para Gittes, mas no desfecho o regresso torna-se inevitável. Roman Polanski aparece numa das cenas do filme, a segurar uma faca, o que por instantes me recordou o mesmo hábito de Hitchcock. O tema é parecido com o de alguns dos filmes de Hitchcock, mas Chinatown parece-me mais devedor de filmes como The Maltese Falcon (1941, de John Huston, com Humphrey Bogart) do que propriamente da ambiência dos filmes de Hitchcock. Na sua segurança e inconsequência ao agir Gittes lembra-me mesmo muito a personagem de Humphrey Bogart em The Maltese Falcon, o detective Sam Spade.
Chinatown é um lugar de má memória para Gittes, mas no desfecho o regresso torna-se inevitável. Roman Polanski aparece numa das cenas do filme, a segurar uma faca, o que por instantes me recordou o mesmo hábito de Hitchcock. O tema é parecido com o de alguns dos filmes de Hitchcock, mas Chinatown parece-me mais devedor de filmes como The Maltese Falcon (1941, de John Huston, com Humphrey Bogart) do que propriamente da ambiência dos filmes de Hitchcock. Na sua segurança e inconsequência ao agir Gittes lembra-me mesmo muito a personagem de Humphrey Bogart em The Maltese Falcon, o detective Sam Spade.
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