sábado, 10 de outubro de 2009
Estou nu diante da água imóvel. Deixei minha roupa
no silêncio dos últimos ramos.
Isto era o destino:
chegar à margem e ter medo da quietude da água.
Antonio Gamoneda
,
Livro do Frio
, José Bento (trad.), Assírio e Alvim, 1998.
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