entreguemo-nos à aparente clareza dos actos, que são os pensamentos traduzidos, ainda que na passagem destes para aqueles sempre algumas coisas se tirem e se acrescentem, o que finalmente virá a significar que sabemos tão pouco do que fazemos como do que pensamos.
José Saramago, História do Cerco de Lisboa, Caminho, 2008 (8ª edição).
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