sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Arte poética

A longa, lenta língua da morte
lambeu a mão daquele que escreve,
lucidez ou loucura, ninguém sabe:
só restam palavras, palavras que se desfazem.

Juan Luis Panero, Poemas, Joaquim Manuel Magalhães (tradução e prefácio), Relógio d'Água, 2003.

Sem comentários:

Enviar um comentário