quarta-feira, 18 de maio de 2011

O fogo

O mesmo ódio, o mesmo ferrete. Marcar as reses, dizem eles. Esquecer a manada solta através dos prados. Criar o animal doméstico, a paciência que se ouve nos provérbios. E a nossa memória (ruminada) de chifres contra chifres? Querem lá saber. O fogo continua: nas cozinhas, nas matanças festivas. Até que surge este desenho. Francamente. Não nos poupa as chamas (reacende-as) e os carneiros têm figura de gigantes. Qualquer dia, a canga (a paciência) acaba. Esperança, vai havendo.

Carlos de Oliveira, Finisterra

Sem comentários:

Enviar um comentário