Ao contrário dos professores, penso que a poesia é a arte de traduzir em palavras a possibilidade do absoluto. Relativo é o que está mais ou menos à mão e ao alcance de todos. E se não se quer o absoluto para quê então tanto queixume, tantos gemidos, tantas reivindicações? Não há falta de relativo, de literatura sobre isso, de distribuidores disso ao domicílio.
A poesia, que não se queixa, que não geme, que não reivindica, ou seria um partido político qualquer, e não poesia, é afirmação em todas as circunstâncias. Contra as aparências do pensamento, contra as aparências da cultura, contra as aparências da sociedade. Disse-o Novalis de uma vez para sempre: a poesia é o autêntico real absoluto.
António José Forte, Uma Faca nos Dentes, Pareceria A. M. Pereira, 2003.
A poesia, que não se queixa, que não geme, que não reivindica, ou seria um partido político qualquer, e não poesia, é afirmação em todas as circunstâncias. Contra as aparências do pensamento, contra as aparências da cultura, contra as aparências da sociedade. Disse-o Novalis de uma vez para sempre: a poesia é o autêntico real absoluto.
António José Forte, Uma Faca nos Dentes, Pareceria A. M. Pereira, 2003.
Sem comentários:
Enviar um comentário