«O latim é uma língua muito subtil, toda de sons e de sentidos condensados, rebelde à grosseira tendência perifrástica das nossas línguas vulgares, que têm a mania de trocar tudo em miúdos. O célebre 'dente de coelho' dos padres-mestres não passa de um atestado da sua ignorância e preguiça. Bem dizia o meu mestre de latinidade, em Liège: "O latim não está no Magnum Lexicon: é cá uma coisa do sangue". Nem parece senão que o estou a ouvir: "La Louve tend ses tétines. Prends-y ton bien".»
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