segunda-feira, 19 de julho de 2010

"The Ghost Writer" de Roman Polanski, 2010

























Desiludiu-me um bocado este "The Ghost Writer". Não é preciso ser-se muito inteligente para, a meio do filme, perceber como vai acabar. A única coisa que frustra um pouco a nossa impressão de certeza em relação ao final é a expectativa que temos de que o enredo sofra um desvio, que não seja arrastado para o final que nos parece ir ter, mas não. É mesmo o que parece. E isso até pode não ser mau, mas ficamos de facto frustrados pela expectativa de que entretanto aconteça outra coisa qualquer.
À parte isso, são cento e vinte e oito minutos de entretenimento competente e salva-se porque a fotografia é mesmo muito boa. Juro-vos que há imagens que parecem poemas. E não estou só a falar dos grandes planos da ilha ou das janelas rasgadas da casa. Mesmo os planos urbanos. E o Digital, ou lá como lhe chamam, é de facto impressionante. Mas depois, argumento... bah...
Polanski podia querer fazer uma sequela para este filme de tão a meio que me parece ter ficado...

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