Lavou-se da cabeça aos pés, de pé no canto fresco e esquecido do campo, onde ninguém o veria nem de dia, de modo que, agora, no tom cinzento do luar, não era mais conspícuo que os montes de flores. A noite parecia-lhe nova e diferente: não se lembrava de alguma vez ter visto o brilho cinzento lustroso, nem de ter reparado em como as luzes pareciam vitais, como gente viva habitando os espaços de prata.
D. H. Lawrence, O Amor no Feno e Outros Contos, Maria Teresa Guerreiro (trad.), Assírio & Alvim, 1988
D. H. Lawrence, O Amor no Feno e Outros Contos, Maria Teresa Guerreiro (trad.), Assírio & Alvim, 1988
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