terça-feira, 6 de abril de 2010

Vamos florir as pontes que se lançam
de língua para língua.
Visitemos rendados e cidades,
protejamos soleiras e ameixas.
Eis o Junho sem sono
que cose os dias e as noites.
Os irmãos comuns das brumas
são iguais de pés e mãos.
Líquido vermelho amor
que grita, uiva e amotina
mil vertigens, mil crianças.

Jacques Izoard, Jardins Mínimos e Outros Poemas, Fernando Pinto do Amaral (coord.), Quetzal Editores, 1994

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