Sempre que eu abrir as portas
para o teu tempo, comerei o pó dos dólmens
nos cantos da tua boca, em julho
entre o arvoredo.
Mais valia que não me tivesses salvo
nessa altura, o coração não me basta
e ainda se ressente.
Rui Pires Cabral, Música antológica & Onze cidades, Colecção Forma, Presença, 1997
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