A tua casa morreu.
Só tu vives ainda.
Morreu porque apodreceu
a flor nascida
na terra do cativeiro.
Mas tu vives na memória.
Bates às portas
do tempo.
És livre.
Só por isso te acompanho.
Em tua casa não entro.
Ruy Cinatti, Archeologia ad Usum Animae, Colecção Forma, Presença, 2000
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