Não irei mais meu erro errando errante
Pela noite fora
Embora a lua brilhe tanto como outrora
Embora como outrora
Não cesse do amor a voz uivante
Que me devora
Pois o coração gasta o peito
E a espada gasta a bainha
O tempo rói o coração desfeito
E a alma é sozinha
Embora a noite sempre peça amor
E o dia volte demasiado cedo
E o luar corte como a espada nua
Não irei mais em pânico e segredo
Sob a luz da lua
Sophia, Ilhas, Caminho, 2004
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