sexta-feira, 16 de abril de 2010

VI - A solidão

A noite abre os seus ângulos de lua
E em todas as paredes te procuro

A noite ergue as suas esquinas azuis
E em todas as esquinas te procuro

A noite abre as suas praças solitárias
E em todas as solidões te procuro

Ao do rio a noite acende as suas luzes
Roxas, verdes, azuis.

Eu te procuro.

Sophia, O Cristo Cigano, Caminho, 2005

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