Why should I blame her that she filled my days
With misery, or that she would of late
Have taught to ignorant men most violent ways,
Or hurled the little streets upon the great,
Had they but courage equal to desire?
What could have made her peaceful with a mind
That nobleness made simple as a fire,
With beauty like a tightened bow, a kind
That is not natural in an age like this,
Being high and solitary and most stern?
Why, what could she have done being what she is?
Was there another Troy for her to burn?
W. B. Yeats, Responsabilities and Other Poems, 1916
Quase apetece dizer:
ResponderEliminar"A terrible beauty is born".
:D. Isto a mim lembra-me as palavras do Aquiles no canto IX da Ilíada.
ResponderEliminarSim! Aquiles e Helena são os únicos que têm uma espécie de consciência triste sobre o seu destino dentro do poema, como se soubessem que estão a ser narrados. Há aquele lamento da espartana de que o seu destino era ser celebrado pelas gerações vindouras, e o Pelida é surpreendido pela embaixada (lá está, no Canto IX) a cantar poesia heróica, com a sua lira.
ResponderEliminarDepois, Yeats foi buscar o "fogo" e a beleza de um "arco esticado". Se isto não é remeter para a aristeia de Aquiles e o que se lhe segue... ;)
Há também aqueles dois velhos, no Canto III, que do alto das muralhas lamentam que os Troianos tenham de sofrer tanto por Helena, e que se devia devolvê-la. Mas não o fazem, claro, e este lindo poema dificilmente poderia vir deles.
Ok, vou parar. É perigoso colocares a Ilíada e Yeats à minha frente. Nunca mais me calo.
;) Como eu te percebo.
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