quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que por vezes me irrita na bibliografia passiva é ela armar-se em activa

«Deixemos que o sol, a lua, a água, mas também o lobo ou a Morte nos digam pela sua simples presença a plenitude de um sentido que nós perturbamos pelo simples olhar.»
(Ontem à noite confundi isto com uns versos de Alberto Caeiro, hoje de manhã descubro que afinal se trata de Eduardo Lourenço a escrever sobre Caeiro.)
«Ficção do ser do eu, ou do eu como ser, ficção do universo como ser ou do ser do universo, ficção do ser de Deus ou de Deus como ser.»
(Podia ser um daqueles passos em código do Ulisses de Joyce, mas afinal é Eduardo Lourenço a falar-nos de heteronímia.)

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