«O poeta admirava a beleza da natureza circundante, mas sem se deleitar. O pensamento de que toda aquela beleza estava votada ao desaparecimento perturbava-o, que no Inverno ela estaria desvanecida, como acontece, de resto com toda a beleza humana, e com tudo o que os homens criaram ou podiam ter criado de belo e de nobre. Tudo o que, de outro modo, ele poderia ter amado e admirado lhe parecia desvalorizado pelo destino efémero ao qual tudo aquilo estava prometido.»
Eu acredito que a condição efémera da beleza contribui para a tornar ainda mais bela. Por doloroso e, lá está, melancólico que seja.
Freud,Vergänglichtkeit, 1916
Eu acredito que a condição efémera da beleza contribui para a tornar ainda mais bela. Por doloroso e, lá está, melancólico que seja.
Sem comentários:
Enviar um comentário