Das nossas mãos que restará fazer?
Quem há-de lembrar
a cadeira a porta a árvore?
Pousando o tempo sobre o nosso sangue
pousando o sangue sobre o nosso corpo
das nossas mãos que restará fazer?
João Miguel Fernandes Jorge, À Beira do Mar de Junho, Na Regra do Jogo, 1982
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