A verdadeira ternura
não se confunde com mais nada.
E é silêncio.
Em vão, solícito, me cobres os ombros com peles.
E em vão, humilde, me falas de primeiro amor.
Ah, como eu conheço os teus olhares ardentes,
...............incessantes.
Anna Akhmátova, in Anna Akhmátova e Marina Tsvétaieva, tradução de António Mega Ferreira, E Cantou como Canta a Tempestade, Assírio & Alvim, Lisboa, 2007
Sem comentários:
Enviar um comentário