quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Adam Goldsworthy, o autor de «César, a Vida de um Colosso»*

"Eu tive a sorte de aprender latim ainda no liceu, e ensinaram-me a dar importância à herança clássica", disse-nos o historiador. Porém, sabe que não é isso que acontece mesmo onde devia acontecer. Há umas décadas, nas academias militares ainda se liam os Comentários sobre a Guerra na Gália, o magnífico relato que o próprio Júlio César escreveu sobre os dez anos de campanhas de conquista, pacificação e ocupação, mas hoje a obra desapareceu dos currículos. O que é pena: "Era importante regressarmos à história clássica porque ela impregna toda a nossa cultura e instituições. As nossas grandes referências culturais, mesmo as mais recentes, ainda são figuras que conheciam a cultura clássica muito bem, mas isso está a acontecer cada vez menos. Em contrapartida, há muito para aprender, até porque há muitos paralelos com a vida política moderna", considera Goldsworthy. Ler mais aqui.

* Que já agora é o único título decente que se podia dar a uma biografia de César.

2 comentários:

  1. Eu continuo a preferir "César, o adúltero careca", mas isso são gostos.

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  2. E que dizer do «Cabeça de cebola» (?), outro epiteto carinhoso dos seus soldados

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