pertencem-me estes crepúsculos
a que se ancoraram as primeiras chuvas
o desdém sem reserva que há-de habitar
estes quartos no mês de abril e as colinas
que se elevam sobre os cumes da tempestade
e são meus os teus ombros que soçobram
nas primeiras lágrimas que acompanham
a toada de cores que te entardece
as mãos tocam o envelhecer destas vedações
que ajudaram a marcar a cor do trigo no teu rosto
e que nunca te deram uma vida inteira de terra
Gostei, só há um pequeno pormenor que, e talvez por defeito, não me agrada: o facto de teres colocado terra com maiúscula. Nem quando escrevo deus o faço.
ResponderEliminarLuís, obriga pelo comentário, eu também regra geral escrevo tudo com minúsculas, é uma mania que me ficou de ler cummings, mas aqui a ideia é romper a democracia :D
ResponderEliminartique afectado, isto das maiúsculas...
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