Vemos de novo, os caminhos arpoados
na falange do sexo, o trevo, enforcado
nas folhas, a pedra onde perdes os pés.
Só o que seca, oculto,
no interior do crânio sangra,
como antigamente, no ar,
os homens
preferem, na rota do âmbar,
os dias e noites, dispersos
o colar preso no brilho
de um músculo roubado à sombra.
Gil de Carvalho, Viagens: 1978-2008, Assírio & Alvim, 2008.
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