domingo, 4 de julho de 2010

«O Jardim dos Finzi-Contini» de Vittorio De Sica, 1970






































O mais terrível de tudo é o peso da sorte que estas duas personagens predestinam para si próprias. O mais terrível a seguir a isso é a forma como condicionam os seus actos a partir dessa ideia. Porque agem de acordo com uma premissa inexistente, são excluídos de qualquer lógica, ou só têm aquela que lhes é concedida pela sua interpretação das circunstâncias, que por sua vez é condicionada pela imagem que de si guardaram para o futuro.
Tudo neste filme, Il Giardino dei Finzi-Contini, é cruel. E, contudo, é tão belo.

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