Quem sonha com e contra tudo
detém maravilhas e vertigens.
E no casulo do corpo
eis os marinheiros a dormir,
as aves do alto mar,
os viajantes mortos de cansaço.
Baques. Balanços. Passadiços.
Ali está uma criança a desenhar
um coração de vidro
num sol de água clara.
Jacques Izoard, Jardins Mínimos e Outros Poemas, Fernando Pinto do Amaral (coord.), Quetzal Editores, 1994
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