Imagem: Triunfo de Dioniso, Museu Arqueológico de Sarsina.
Dioniso: Rabisco tudo isso e palavreado, música de andorinhas, destruidores de arte que se põem a andar mais depressa sempre que conseguem um só coro, depois de mijarem uma única vez na tragédia. E tu já não serás capaz de descobrir um poeta fecundo, ainda que o procures, um que declame uma frase de boa estirpe.
Mais abaixo, novamente Dioniso.
Dioniso: Mas as razões porque vim com este disfarce, imitando-te, é para que me digas os teus hospedeiros, no caso de eu precisar deles: os hospedeiros de que te serviste quando foste procurar o Cérbero. Diz-me pois, aqueles portos, padarias, putarias, paragens, desvios, fontes, estradas, cidades, estalagens, estalajadeiras onde há menos percevejos.
E sobretudo estes:
Héracles: Depois, muito lodo e uma corrente permanente de excrementos e dentro dela todo aquele que fez mal a um hóspede e o que possuiu um garoto e lhe negou o dinheiro prometido ou deu uma sova na mãe ou partiu os queixos ao pai ou fez um juramento falso ou fez copiar uma fala de Mórsimo.
Aristófanes, As Rãs, Costa Ramalho (trad.), FESTEA, 2004.
e suponho que se censure a nossa opção, há 7 anos (CREDO), por fazer um Dioniso abichanado
ResponderEliminarpois, lá teremos de censurar também o Dioniso de há sete anos (glup!). já nos conhecemos há bué, dédé.
ResponderEliminareu era a plátana, e fui também eurípides, muito brevemente!
ResponderEliminar