sábado, 4 de junho de 2011

É sempre tempo de reler Joyce

God, he said quietly. Isn't the sea what Algy calls it: a grey sweet mother? The snotgreen sea. The scrotumtightening sea. Epi oinopa ponton. Ah, Dedalus, the Greeks. I must teach you. You must read them in the original. Thalatta! Thalatta! She is our great sweet mother. Come and look.

James Joyce, Ulysses

5 comentários:

  1. é o maior este teu Joyce, estranhamente acho que amei mais o retrato do artista (na minha edição o artista chama-se Estevão Dédalo), mas o Ulysses foi livro que li durante as noites em que andei a escrever a tese de mestrado...acho que não foi a melhor combinação e a tradução não era grande coisa...

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  2. o Ulisses é um daqueles casos em que tem de se ler no original, não é possível fazer uma tradução decente. É verdade que é difícil de ler aquele texto em inglês, mas o que se perde é compensado largamente com o que se ganha com o ritmo, a escolha das palavras, a sintaxe. Porque é também um daqueles casos extremos em que o que interessa não é o que se conta, mas como se conta.

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  3. acho que essa é a minha definição de bom livro. mas, hélas, tens de ler o faulkner...

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  4. Ó José, essa eu já vi nas vitrinas de vidro (assim mesmo) da FLUC, complete with lacinho e tudo. Acho que a partir daí é pra canonizar, que na FLUC não se faz as coisas por menos.

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