Calígula, imperador de Roma, escreveu em 40 uma carta ao seu legado na Síria em que lhe recomendava vivamente o suicídio. Petrónio, o senhor em causa (não é o mesmo que escreveu o Satyricon), tentara evitar a revolta que se daria na sua província caso cumprisse a ordem do seu imperador e atrasara a execução da ordem que dele recebera, a saber, erguer uma colossal estátua do dito, disfarçado de Zeus Epifânio no Templo em Jerusalém, o que constituía a máxima violação do carácter sagrado, para os Judeus, da terra da Palestina e implicava a imediata dessacralização desse que era o mais sagrado dos lugares, o Templo.
Ora Josefo conta-nos (Antiguidades Judaicas, Livro 18, §305) que o navio que transportou esta carta foi tão lento a navegar que Petrónio só recebeu a missiva depois de já ter recebido uma outra, que lhe dava conta de que Gaio tinha sido morto em Roma por Quereia & Co.
Ora Josefo conta-nos (Antiguidades Judaicas, Livro 18, §305) que o navio que transportou esta carta foi tão lento a navegar que Petrónio só recebeu a missiva depois de já ter recebido uma outra, que lhe dava conta de que Gaio tinha sido morto em Roma por Quereia & Co.
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