Voltei a esse lugar
onde nunca tinha estado.
Do que não foi, nada mudado.
Sobre a mesa (de oleado
aos quadrados) meio vazio
encontrei o mesmo copo
nunca cheio. Tudo
permanece tal e qual
eu o não tinha deixado.
Giorgio Caproni, em Il Muro della Terra (1975), tradução de David Mourão-Ferreira em Vozes da Poesia Europeia, vol. III, Colóquio-Letras, n.º 165, Fundação Calouste Gulbenkian, Setembro-Dezembro de 2003.
onde nunca tinha estado.
Do que não foi, nada mudado.
Sobre a mesa (de oleado
aos quadrados) meio vazio
encontrei o mesmo copo
nunca cheio. Tudo
permanece tal e qual
eu o não tinha deixado.
Giorgio Caproni, em Il Muro della Terra (1975), tradução de David Mourão-Ferreira em Vozes da Poesia Europeia, vol. III, Colóquio-Letras, n.º 165, Fundação Calouste Gulbenkian, Setembro-Dezembro de 2003.
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