domingo, 24 de abril de 2011

Sárszeg

Tocavam os sinos. Dlim-dlão, intérminos, tocavam os sinos de Sárszeg. Para a missa da manhã, às trindades, nos enterros, nos inúmeros enterros. Na Rua Széchenyi, havia três funerárias que se sucediam, e duas oficinas de marmorista. Quem aqui chegasse pela primeira vez, e ouvisse estes toques ensurdecedores, e visse estas funerárias e oficinas de marmorista, iria julgar que as pessoas, aqui, não viviam, só morriam.


Dezső Kosztolányi, Cotovia, Publicações D. Quixote, 2005.

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