Verduras, fruta, cores da bela
estação. Algumas cestas onde à sede
se revelam doces polpas cruas.
Entra um miúdo com as pernas nuas,
altivo, mas logo foge.
.................................Escurece
a humilde lojeca, envelhece qual
uma mãe.
..................................E lá fora, ele, ao sol,
afasta-se ligeiro com a sua sombra atrás.
Umberto Saba, Poesia, Tradução de José Manuel de Vasconcelos, Assírio & Alvim, 2010.
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