Um homem rega o campo. Depois desce
tão inclinada no monte uma escadinha,
e que parece, quando avança, vizinha,
do vazio. O mar a seus pés num corropio.
Aparece de novo. Afadiga-se ainda à volta
do retalho de cinzenta terra, juncada
de tojo, à flor da rocha. Sentado
na taberna, bebo este àspero vinho.
Umberto Saba, Poesia, Tradução de José Manuel de Vasconcelos, Assírio & Alvim, 2010.
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