Para uma relação viva do leitor com a literatura universal é, sobretudo, importante que ele se conheça a si próprio e, consequentemente, que conheça as obras que agem sobre ele num modo particular, evitando seguir um qualquer esquema ou programa cultural. A via que ele tem de percorrer é aquela do amor, não aquela do dever. O facto de nos obrigarmos a ler uma obra-prima só porque é celebérrima e nos envergonhamos de ainda não a conhecermos seria um grave erro.
Herman Hesse, «Uma Biblioteca da Literatura Universal», Uma Biblioteca da Literatura Universal, trad. de Virgílio Tenreiro Viseu, Cavalo de Ferro Editores, 2010
Herman Hesse, «Uma Biblioteca da Literatura Universal», Uma Biblioteca da Literatura Universal, trad. de Virgílio Tenreiro Viseu, Cavalo de Ferro Editores, 2010
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