Não nos reconhecemos nos silêncios, não nos reconhecemos nos uivos, nem nas nossas grutas, nem nos gestos dos estrangeiros. À nossa volta o campo é indiferente e o céu sem intenções.
Olhámo-nos ao espelho da morte. Olhámo-nos ao espelho do selo violado, do sangue que corre, do impulso decapitado, no espelho carbonizado das afrontas.
Regressámos às fontes glaucas.
Henri Michaux, Antologia, Margarida Vale de Gato (trad.), Relógio d'Água, 1999.
Olhámo-nos ao espelho da morte. Olhámo-nos ao espelho do selo violado, do sangue que corre, do impulso decapitado, no espelho carbonizado das afrontas.
Regressámos às fontes glaucas.
Henri Michaux, Antologia, Margarida Vale de Gato (trad.), Relógio d'Água, 1999.
Tenho este livro para ler, comprado na Feira do Livro. Está a aguçar-me o apetite...
ResponderEliminarÉ um livro mesmo muito bom e é um óptimo trabalho de tradução (pelo menos o português flui).
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