Eu era.
Eu fui.
Mas não sou.
Eu era...
(Oh fauce maravilhosa
a do cipreste e sua sombra!
Ângulo de lua cheia.
Ângulo de lua sozinha.)
Eu fui...
A lua estava a brincar
ao dizer que era uma rosa
(Com uma capa de vento
meu amor jogou-se às ondas.)
Mas não sou...
(Junto à vidraça partida
cozo minha roupa lírica.)
Federico García Lorca, in Canções de Lua, Obra Poética, José Bento (trad.), Relógio d'Água, 2007.
Eu fui.
Mas não sou.
Eu era...
(Oh fauce maravilhosa
a do cipreste e sua sombra!
Ângulo de lua cheia.
Ângulo de lua sozinha.)
Eu fui...
A lua estava a brincar
ao dizer que era uma rosa
(Com uma capa de vento
meu amor jogou-se às ondas.)
Mas não sou...
(Junto à vidraça partida
cozo minha roupa lírica.)
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