Eu disse-to pelas nuvens
Disse-to pelas árvores do mar
Por cada onda pelos pássaros nas folhas
Pelos calhaus do ruído
Pelas mãos familiares
Pelo olhar que se torna rosto ou paisagem
E o sono dá ao céu a sua cor
Por toda a noite bebida
Pela grade das estradas
Pela janela aberta por um fronte descoberta
Disse-to pelos teus pensamentos pelas tuas palavras
Toda a carícia toda a confiança se sobrevivem.
Paul Eluard, L' Amour de la Poésie, 1929, Antologia, Tradução de António Ramos Rosa, Tempo de Poesia n.º8
Disse-to pelas árvores do mar
Por cada onda pelos pássaros nas folhas
Pelos calhaus do ruído
Pelas mãos familiares
Pelo olhar que se torna rosto ou paisagem
E o sono dá ao céu a sua cor
Por toda a noite bebida
Pela grade das estradas
Pela janela aberta por um fronte descoberta
Disse-to pelos teus pensamentos pelas tuas palavras
Toda a carícia toda a confiança se sobrevivem.
Paul Eluard, L' Amour de la Poésie, 1929, Antologia, Tradução de António Ramos Rosa, Tempo de Poesia n.º8
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