a madeira. As roupas penduradas. O cobertor
que dá calor ainda. Olhai-os: os brinquedos são
[meninos,
a mãozinha de bronze. O candeeiro. Mais espelhos...
A liberdade foi amor e acabou em prisões.
Preso ou livre um homem é conforme lhe diz a
[sua alma.
Em suas cadeias solto forjou o destino tornando-se
quem entre muros sempre viveu, venceu: entregou-se.
Liberdade mais que amor foi Lope, e assim brilha
perpetuamente livre: mais livre hoje faz o homem.
Vicente Aleixandre, Antologia de Vicente Aleixandre, Selecção, tradução e notas de José Bento, Editorial Inova, 1977
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