quarta-feira, 10 de março de 2010

Bastaram-me quatro dias a deambular pelas ruas de Istambul para perceber que todos em que brilhe um clarão de inteligência nos olhos ou a sombra da alma na cara são outros tantos assassinos em potência. Só os idiotas são verdadeiramente inocentes.

Orhan Pamuk, O Meu Nome é Vermelho, Filipe Guerra (trad.), Editorial Presença, 2007.

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