incansável.
No teu destino de reflexos. Na
tua tristeza profunda. Saberás
um dia bruscamente transpor este
universo de invernos,
este espaço de corredores de escudos de raptos?
Quem saberá dar-te este voo suave, ou esta
terna pálpebra de prados e de altas noites, ou
esta metamorfose dos silêncios nos teus rins?
Quem? Entre a nova onda mascarada?
Em aparência, em hortênsia, em cinzas?
Gérard de Cortanze, O Movimento das Coisas, Isabel Aguiar Barcelos (trad.), Campo das Letras, 2002
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