linha e cestos para os peixes,
este ardil imaginado para emboscar os peixes que nadam,
invenção de gente que pelos mares vagueia lançando rede,
um rude tridente, de Posídon arma,
e um par de remos, ao barco tirados.
Eis o que o pescador Diofante consagrou ao deus do seu ofício,
penhor de justiça, sinais de uma antiga servidão.
Cá fica um poema que na edição das Belles Lettres da Anthologie Grecque está incluído no vol. 3, onde se colige o Livro VI da Antologia Palatina. Muito honestamente (como diria o Chico), não estou com pachorra para copiar o texto grego, pelo que vocês terão de acreditar que a minha tradução é das boas ou confrontá-la com o supra-referido volume. Se me der ganas mais logo lá copiarei o texto grego. Mais vos aviso que não contem com a tradução de mais poemas votivos, que alguns são giros mas a maior parte sofre do problema de precisar de cento e oitenta mil notas para o que existe de belo neles ser revelado com a nitidez que merece (ou isso ou um tradutor menos canhestro do que eu) e com uma certa imediatez que a beleza existente num poema precisa para respirar.
A isto acresce o facto de me interessarem mais os Epigramas Báquicos, Satíricos e os poemas da Musa Paedika (quase basicamente as ordinarices, portanto), que são os que hão-de animar este blogue assim que o sacana que requisitou o Livro XII (tomo XI) o devolver à biblioteca ou assim que os gajos da Librairie Calepinus (La Librairie Latin-Grec) me fizerem chegar o meu.
P.S. Podem, contudo, contar com mais uns quantos poemas de Leónidas de Tarento (eu e ele vamos à bola), também conhecido como Leónidas o Tarantino, eventualmente um distinto antepassado do Quentin.
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