A título de curiosidade, deixo aqui alguns dos poemas que Simónides de Ceos, poeta grego que viveu entre o séc. VI e o séc. V a.C., dedicou aos eventos dos últimos conflitos que opuseram gregos e persas, durante as guerras pérsicas, no final das quais, contra todas as possibilidades, os gregos acabaram por sair vitoriosos. A tradução é a da professora Maria Helena da Rocha Pereira, inclusa na antologia Hélade.
Epitáfio das Termópilas
Estrangeiro, vai contar aos Lacedemónios que jazemos
aqui, por obedecermos às suas normas.
A vitória ateniense
Os filhos dos Atenienses, ao aniquilar o exército persa,
da pátria afastaram a dolorosa escravidão.
Epitáfio espartano em Plateias
Envolvendo-se na névoa sombria da morte,
coroaram a pátria amada de glória inextinguível,
Mortos, não desapareceram: o valor que aqui os exornava
os fará regressar da mansão do Hades.
Epitáfio das Termópilas
Estrangeiro, vai contar aos Lacedemónios que jazemos
aqui, por obedecermos às suas normas.
A vitória ateniense
Os filhos dos Atenienses, ao aniquilar o exército persa,
da pátria afastaram a dolorosa escravidão.
Epitáfio espartano em Plateias
Envolvendo-se na névoa sombria da morte,
coroaram a pátria amada de glória inextinguível,
Mortos, não desapareceram: o valor que aqui os exornava
os fará regressar da mansão do Hades.
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