O escritor não é um pai de família mas um filho, que tem de sair de casa e seguir o seu caminho; é fiel à sua pequena pátria humilhada quando dá testemunho da sua verdade, ou seja, quando sofre até ao fundo a sua opressão e a assume pessoalmente, e quando ao mesmo tempo a transcende, com a dura distância necessária a toda a arte e a toda a experiência libertadora.
Claudio Magris, Danúbio, Miguel Serras Pereira (trad.), Quetzal, 2010
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