E desatei a ler esta poesia leve, em que cai a sombra dos dias e os pesadelos da memória, a leveza das lembranças também, anotações que serão, para que nada esqueça, para que alguma coisa se salve, a poesia será «o que resta do dia», na expressão tão pertinente que foi colher a Freud.
Sucinta, a sua poesia curva-se perante a ironia e a melancolia, é ácida e estóica, brinca e indica, realista e fantasista, trazendo ao verso uma língua que oscila e vibra, sentidos, formas, infantilidades e pesadelos, temores e sorrisos, essa espuma.
Jorge Silva Melo em Judith Herzberg, O que resta do dia: Antologia de Poesia com um Texto em Prosa, Ana Maria Carvalho (trad.) Cavalo de Ferro, 2008
(Dos 5.90 € que melhor gastei na Feira do Livro deste ano.)
Sucinta, a sua poesia curva-se perante a ironia e a melancolia, é ácida e estóica, brinca e indica, realista e fantasista, trazendo ao verso uma língua que oscila e vibra, sentidos, formas, infantilidades e pesadelos, temores e sorrisos, essa espuma.
Jorge Silva Melo em Judith Herzberg, O que resta do dia: Antologia de Poesia com um Texto em Prosa, Ana Maria Carvalho (trad.) Cavalo de Ferro, 2008
(Dos 5.90 € que melhor gastei na Feira do Livro deste ano.)
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